domingo, 14 de setembro de 2008

Andando

Entrando no mundo despercebido, seguindo em linhas reta.
Onde as ilusões são constantemente formada pela solidão.
Não tenho paradeiro, não tenho destino, minhas pernas são minhas asas.
A noite estar fria, mais escuras que as outras. Vejo pouca gente passando ao meu redor.
O silêncio faz com que de para ouvir perfeitamente o som do vento batendo sobre as folhas.
À noite, a vida, parece serem muito empolgante, ainda não estar na hora de voltar para casa.
Passando por ruas quer não conheço, não sei exatamente o que tem pela frente.
Estou com uma paranóia de que alguém estar me seguindo, mas acho que é somente minha imaginação.
Às vezes é preciso atravessar a rua para saber o que há do outro lado, é preciso arrisca um pouco a vida.
Não da para se pensar em nada, a vontade de andar é maior.
O ar, a solidão, o som dos passos e as horas, tudo estar em movimento.
É preciso voar,
Voar conforme o tempo,
Voar conforme o som,
Voar pelas nossas imaginações, loge de tudo e de todos.
A cada esquina que passo, fico pensando quantas pessoas não já passaram por aquele mesmo local. O que aqueles muros enormes, daquelas casas tão velha não iriam dizer.
Não faço a mínima idéia para onde estou indo, o mundo ficou muito grande de repente, e eu muito pequeno.
Não sinto cansaço algum, só da vontade de andar, andar, e andar.
Parece que o chão pode se mover pelos nossos pés, o passo falseia, tropeçamos e seguimos em frente. Tenho que percorre minhas distâncias.

Continuo Andando...

Bernard Freire
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