sábado, 31 de outubro de 2009

Psicodelia Imaginária - Parte V


Respostas
Somente sozinho, sem nenhuma companhia que lhe favorecesse conforto, acaba sentido aperto de um desprezo ótimo, com qual nunca tinha estabelecido contato algum. Bastante ausente de qualquer indivíduo, percebe que a anti-sociabilidade é a coisa mais agradável para o ser humano. Pois possibilita grandes formas de pensar, e faz com que a inteligência cresça no pequeno espaço entre quatro paredes.

A solidão, as paredes, o tempo preguiçoso, a respiração profunda e silenciosa junto com o som que mantêm essa sintonia, lhe faz parecer à melhor forma para que qualquer ser continue caminhando em terras perigosas. Mas se sentido seguro a cada decisão e fazendo com que isso não se tornasse um modo de vida.

Às vezes estar só causa remorso com sigo mesmo, se culpando de grandes acontecimentos no imenso universo. Algum contato com qualquer ser desconstrói toda e qualquer forma de pensamento por qual passou em momentos em que esteve sozinho.

Agora sua imaginação se sente abandonada, livre de qualquer pensamento que lhe fizesse ser uma pessoa medíocre. Sua sobreposição estava começando a estruturar novos caminhos para sua nova perspectiva de vida. Logo se encontraria fora desse labirinto que o aprisionava, e os poucos pensamentos que lhe restavam logo iriam sumir.

Os últimos seres com qual teve convívio eram deletados, e a interação com os seres humanos nunca mais ia lhe ser grata. E a sua relação com o mundo já mais seria a mesma. Até que em uma fração de segundo tudo paralisou, e por um breve momento tudo voltou a ser como antes. Tudo estava sumindo aos poucos, mas o processo interrompeu por causa de um sentimento que leva qualquer ser humano a se autodestruir. As heroínas românticas. Um amor pelo qual passou, fez com que sua imaginação percebesse que tinha que consertar o que havia feito. Era difícil, mas tinha que conseguir. Afinal, temos que continuar caminhando.

Todo esse processo é muito confuso. Ninguém sabe explicar por que inúmeras coisas acontecem todo o tempo. São fatos que fazem as parábolas de interrogações, amores infantis, heroínas românticas, desejos secretos, sonhos de consumo, tentativas de suicídio, vontades próprias, ilusão caótica, mentes abertas, blasfêmia; jamais sejam explicadas. O motivo que leva a nos relacionarmos pode ter inúmeras respostas.

Pobre indivíduo. Nessa fase não podemos controlar nossas imaginações, e nos perdemos para tentarmos encontrar o caminho de voltar. Os momentos são poucos para suprir as inúmeras vontades. Os sentimentos uma passagem. O mundo bastante grande para uma solidão. As vontades recíprocas. É muito difícil saber o que nos espera do outro lado. E enquanto ao blog. Espero ter forças e idéias para continuar escrevendo.

2 comentários:

Identidades Fragmentadas disse...

Tens a habilidade e permissão de criticidade aos textos expostos no blog. Afinal, muda-se o que se pensa com quem sabe jogar melhor que você, nesse caso, aprende-se a escrever melhor com quem escreve ou pensa de forma diferente.

Josy Poulain disse...

Moço sumido...
tenho que concordar com você.

E claro que quero discutir sobre o texto.
Comecemos... Beijo

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